Cooperativa ampara os produtores do começo ao fim do ciclo, oferecendo produtos, serviços e tecnologias.
Com boa produtividade, a safra de grãos 2022/23 é estimada em 313,9 milhões de toneladas, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Se confirmado, o volume representa crescimento de 15,2% em relação a 2021/22 — cerca de 41,4 milhões de toneladas a mais, estabelecendo um novo recorde na série histórica.
Para a soja, a estimativa é de uma produção recorde em 154,8 milhões de toneladas, volume 23,3% superior à safra passada (125,55 milhões de toneladas), resultado do aumento da produtividade e maior área plantada. Importante cultura na 2ª safra, o milho tem uma produção total estimada em 125,5 milhões de toneladas, alta de 12,4 milhões de toneladas acima da safra 2021/22.
Integrar diferentes soluções, produtos e serviços está entre as metas da Coopercitrus para contribuir com o crescimento dos cooperados. Na cultura de grãos, o produtor rural recebe um completo suporte da Coopercitrus, desde o plantio até a comercialização, com acesso a tecnologias, informações e oportunidades de negócios para se tornar mais competitivo.
Em campo, a equipe da cooperativa oferece assistência já no planejamento de plantio, com orientações sobre os melhores híbridos e tipos de semente até tipos de manejo, serviços de agricultura de precisão e suporte técnico especializado. Após a colheita, a Coopercitrus disponibiliza sua estrutura de armazéns para o recebimento, armazenamento e comercialização de grãos.
Assistência para melhor negociação
O gerente de Operação de Comércio Agrícola da Coopercitrus, Hermeto Neto, ressalta que a cooperativa ampara os produtores do começo ao fim do ciclo, ajudando-os a tomar decisões e a conquistar o melhor preço da safra colhida. “Com grande oferta na safra, o mercado reforça que não se pode especular, e sim ter uma gestão apurada nos fechamentos dos contratos para que o produtor obtenha lucro. A análise de mercado é essencial e o nosso time está empenhado em gerar informações relevantes para apoiar o produtor na escolha das melhores condições de negócio”, explica Neto.
A cooperativa trabalha com quatro modalidades de venda: spot, balcão, contrato futuro e barter. No contrato futuro, o produtor tem a opção de negociar sua produção do ano que vem já com data agendada de entrega e pagamento, enquanto no contrato spot/balcão é possível negociar a soja recém-colhida e depositada nos armazéns da cooperativa ou armazéns gerais.
Em todas as opções o produtor rural pode trocar sua produção de grãos por insumos, máquinas e serviços de tecnologia agrícola com a cooperativa, que são as chamadas operações de barter. Hoje a cooperativa conta com uma equipe especializada que presta orientações e auxilia nas negociações junto aos cooperados.
Nesta temporada, a maioria das tradings não recebem o grão a fixar e a Coopercitrus manteve essa opção, comprometida em atender bem seus cooperados: “Nós recebemos a soja do produtor e deixamos a precificação em aberto até o dia 15 de outubro para que ele possa administrar sua venda e tomar a decisão no momento que achar melhor”.
Suporte que faz a diferença
Com a oferta de silos para o armazenamento de grãos de soja e milho, a Coopercitrus se torna uma extensão dos produtores rurais, dando-lhes a oportunidade de preservar a qualidade do produto e comercializá-lo fora de sua sazonalidade, aproveitando as melhores condições de preço e ampliando seus rendimentos.
Além disso, os silos apoiam a segurança alimentar por meio da formação de estoques reguladores. Esses aspectos são um importante diferencial a serviço especialmente dos pequenos produtores que não têm condições de investir em estrutura própria devido ao alto custo. A cooperativa possui dez silos próprios de armazenamento de soja e milho, com capacidade para aproximadamente 260 mil toneladas.
Eles estão estrategicamente localizados nas cidades de Bebedouro (SP), Colina (SP), Barretos (SP), Santa Cruz das Palmeiras (SP), Votuporanga (SP), Araçatuba (SP), Andradina (SP), São Roque de Minas (MG), Araxá (MG) e Cássia (MG). Nas demais regiões, a cooperativa conta com parcerias para oferecer a estocagem. Todos os silos, tanto os próprios quanto os dos parceiros, são segurados e contam com alvará de funcionamento, garantindo tranquilidade aos produtores.
Classificação de grãos
A armazenagem de grãos é de extrema importância para manter a qualidade do produto ao longo do período de estocagem da produção. Instituída em 2000, a classificação de grãos tem como principal objetivo determinar as qualidades intrínsecas e extrínsecas de um produto com base em padrões oficiais físicos ou descritivos. Atualmente, a classificação de grãos atende aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: “O produtor encaminha a sua produção para a cooperativa e a classificação na entrada é igual para todos os tipos de negociações, seja futuro, a fixar ou barter. Essa classificação precisa seguir critérios. Para isso, coletamos na carga amostras em alguns pontos da produção para a avaliação. A quantidade de amostras vai de acordo com o tamanho da carga”, explica Vitório Cusinato, coordenador de operações de silos. A análise de qualidade considera critérios como umidade, percentuais de impurezas, matérias estranhas e grãos com defeitos. “É importante que o produtor entenda que essa classificação é exigida pelo mercado e a cooperativa segue esses critérios. Por exemplo, a produção não pode ser armazenada acima de 14% de umidade e, nesse caso, o grão passa por um processo de secagem. Portanto, acima de 14% é feito um desconto do grão que tem mais água do que o necessário. No caso da soja é comum ter grãos partidos, mas há um limite para isso”, esclarece Cusinato.
A classificação de grãos deve atender aos padrões estabelecidos
Soja
– Umidade até 14%
– Impureza até 1%
– Grãos avariados até 8%
– Grãos partidos com tolerância de até 30%
Milho
– Umidade até 14%
– Impureza até 1%
– Grãos avariados (partidos) até 6%
Ao lado do produtor em todas as etapas
Para atender plenamente os produtores de grãos, a Coopercitrus oferece a mais completa estrutura, desde o planejamento de plantio até a comercialização da produção. Além de toda a linha de sementes, defensivos e fertilizantes, a cooperativa fornece máquinas, implementos e serviços de tecnologia para melhorar a produtividade. Conta também com um time de especialistas para orientar os cooperados na escolha das tecnologias mais viáveis para a sua realidade.