Coopercitrus apresentou durante a Conferência como transformar sustentabilidade em ação no Campo.
A COP29, 29ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada de 11 a 22 de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão, foi palco para o cooperativismo brasileiro demonstrar sua força e compromisso com a sustentabilidade. O evento reuniu mais de 80 mil delegados e 200 chefes de Estado, além de governos, organizações da sociedade civil e empresas, em busca de soluções concretas para os desafios climáticos globais.
O Sistema OCB, que representa as cooperativas brasileiras, foi um dos grandes protagonistas do evento. A organização levou uma delegação robusta, incluindo representantes da Coopercitrus, representada pelo Presidente do Conselho, Matheus Marino, O objetivo foi destacar as iniciativas concretas que as cooperativas realizam voltadas para o desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Marino reforçou o papel estratégico das cooperativas de produção nesse cenário: “Somente as cooperativas de produção conseguem, de fato, levar tecnologia para o campo e desenvolver os produtores rurais de forma sustentável. É por isso que nossa participação em eventos como a COP29 é tão importante: mostramos ao mundo que estamos preparados para transformar desafios globais em oportunidades locais para o cooperado”.
“A participação das cooperativas na COP29 mostra ao mundo que o agro brasileiro está pronto para liderar uma agricultura mais sustentável e competitiva”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Mas, o que é a COP?
A COP é o principal evento global sobre mudanças climáticas, organizado pela ONU. Seu objetivo é reunir líderes de diferentes setores para debater soluções que reduzam os impactos do aquecimento global, como a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e a preservação dos recursos naturais. A cada edição, surgem novas políticas e iniciativas que podem impactar diretamente o agro, como financiamento de projetos e mercados diferenciados para produtos sustentáveis.
Com a liderança da Coopercitrus e do Sistema OCB, o Brasil mostrou que o cooperativismo é parte fundamental da solução para os desafios climáticos, ao mesmo tempo em que gera oportunidades reais de crescimento e inovação para os produtores rurais.
Por que a COP29 é relevante?
Para o cooperado, pode parecer que eventos internacionais como a COP estão distantes da realidade no campo. No entanto, a presença do cooperativismo brasileiro em um espaço global é um reflexo direto de como as práticas sustentáveis são cada vez mais necessárias para ampliar a competitividade do agro nacional.
Com o aumento da demanda internacional por produtos agrícolas sustentáveis, ser parte de uma cooperativa como a Coopercitrus, que oferece suporte em diversas práticas, como tecnologias de precisão, assistência técnica, energia renovável e reflorestamento, é um diferencial estratégico. Essas iniciativas também trazem benefícios diretos para o dia a dia do produtor, como redução de custos e acesso a mercados com maior valorização de seus produtos. E vão além: atendem às exigências ambientais de mercados externos.
A COP29 também reforçou a importância de temas que afetam diretamente os cooperados, como o financiamento climático e o mercado de carbono. Esses tópicos discutidos em Baku têm potencial para abrir novas oportunidades econômicas para os produtores que já implementam práticas sustentáveis.
Coopercitrus na COP29: um modelo de sustentabilidade
Durante o painel internacional “O campo em ação: cooperativas no avanço das ações contra mudanças climáticas”, promovido pelo Centro de Comércio Internacional (ITC), a Coopercitrus apresentou iniciativas que comprovam como a sustentabilidade pode gerar valor direto para os produtores rurais. Compartilhando espaço com outras cooperativas, como a Cooxupé, a Coopercitrus destacou seu compromisso com a inovação e a preservação ambiental, sempre com foco nos cooperados.
“Nossa presença na COP29 reforça que as cooperativas de produção são as melhores parceiras dos produtores para implementar práticas sustentáveis e gerar valor para o campo”, afirmou o presidente da Coopercitrus.
Entre as ações apresentadas, os destaques foram o programa Cooper Semear, que já recuperou 206 hectares de áreas degradadas e plantou 134 mil mudas de espécies nativas. Para o produtor, isso significa não apenas atender às exigências de preservação ambiental, mas também valorizar sua terra e garantir um futuro mais produtivo. Outro destaque é o uso de tecnologias, como drones, imagens de satélite e ferramentas de monitoramento de precisão, como o Geofert, que ajudam o produtor a economizar insumos e aumentar a produtividade. Essas soluções integram do Campo Digital, criado para levar inovação de ponta aos cooperados de forma prática e acessível.
Além disso, o investimento em energia renovável tem gerado impacto direto no bolso dos cooperados. Com 73,4% de sua matriz energética vinda de fontes limpas, a Coopercitrus consegue reduzir custos operacionais, aumentando a eficiência e ampliando os benefícios aos produtores.
Todas essas informações estao detalhadas no Relatório de Sustentabilidade da Coopercitrus. Disponível em português e inglês, o documento detalha resultados concretos que a cooperativa coloca em prática de forma integrada às atividades no campo.
“Toda tecnologia que traz sustentabilidade também gera retorno econômico. Isso é o que queremos para nossos cooperados”, afirma Marino, reforçando que as práticas sustentáveis da Coopercitrus não são apenas boas para o meio ambiente, mas também para o crescimento dos negócios no campo.
O que o cooperado ganha com a sustentabilidade?
- Valorização da propriedade: Programas de reflorestamento e preservação ambiental ajudam a manter a terra produtiva e valorizada.
- Redução de custos: O uso de energia renovável e tecnologias de precisão diminui os gastos com insumos e energia.
- Acesso a mercados diferenciados: Produtos sustentáveis têm maior aceitação e valorização nos mercados internacionais.
- Melhor gestão da propriedade: Ferramentas como drones e satélites garantem maior eficiência e produtividade no campo.
Mercado de Carbono e Oportunidades Econômicas
A COP29 trouxe para o centro das discussões dois temas fundamentais: os fundos climáticos e o mercado de carbono. Os fundos climáticos, que envolvem pagamentos de países desenvolvidos para nações em desenvolvimento em troca de ações de preservação, ainda enfrentam desafios de implementação. Já o mercado de carbono, apesar de estar em fase de regulamentação, abre oportunidades promissoras para o futuro.
A Coopercitrus já promove iniciativas que conectam sustentabilidade e benefícios econômicos para os cooperados. A exportação de café certificado e o acesso a mercados internacionais mais valorizados são exemplos de como práticas sustentáveis geram retorno imediato. Além disso, a adoção de tecnologias agrícolas, financiadas a custos reduzidos, incentiva o produtor a integrar ações de baixo carbono em sua rotina.
“Hoje, o mercado de carbono ainda está em construção, mas é uma oportunidade para o médio e longo prazo. Nosso foco imediato é ajudar o produtor a adotar tecnologias que gerem produtividade e sustentabilidade”, afirma Matheus Marino.
Por meio de parcerias com instituições financeiras e o fortalecimento de programas que promovem a certificação de produtos sustentáveis, a Coopercitrus reforça sua missão de transformar desafios globais em soluções reais e acessíveis para os cooperados.
2025: Ano Internacional das Cooperativas e a COP30 no Brasil
O Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025, é uma oportunidade única para destacar a força e a relevância do cooperativismo no mundo. A Coopercitrus já está alinhada com essas metas, promovendo práticas sustentáveis que integram inovação, produtividade e preservação ambiental. Para os cooperados, isso significa maior visibilidade de suas ações e acesso a mercados que valorizam a sustentabilidade.
Em 2025, o Brasil terá ainda mais destaque ao sediar a COP30, em Belém, no Pará. O evento será uma plataforma estratégica para o agro brasileiro mostrar como está liderando a transição para uma agricultura sustentável e de baixo carbono. “A COP30 será uma grande oportunidade para mostrarmos ao mundo como o cooperativismo brasileiro está liderando a sustentabilidade no campo”, afirma Márcio Lopes, presidente da OCB.
Para os produtores rurais, a COP30 representará a chance de consolidar as ações já em curso, atrair novos investimentos e reforçar o papel das cooperativas na construção de uma agricultura mais eficiente e competitiva.
Coopercitrus e OCB: Juntas para fortalecer o produtor rural
A parceria entre a Coopercitrus e o Sistema OCB tem se mostrado essencial para fortalecer o cooperativismo brasileiro, conectando os produtores rurais às melhores práticas e tendências globais. O apoio do Sistema OCB vai além da representação institucional: ele impulsiona as cooperativas a se posicionarem estrategicamente no cenário internacional, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do campo. Essa atuação permite que cooperativas como a Coopercitrus promovam um impacto positivo tanto na economia local quanto na agenda climática global.
Com infraestrutura de ponta e equipe altamente capacitada, a Coopercitrus se consolida como referência no setor agrícola. Desde o acesso a serviços personalizados até a disponibilização de tecnologias de precisão, a cooperativa coloca o cooperado no centro de suas estratégias, caminhando lado a lado do produtor em todas as etapas de produção. Esse compromisso se reflete em resultados tangíveis: maior eficiência, produção sustentável e novos mercados para as produções dos cooperados.
Sustentabilidade: um Caminho para o futuro
A sustentabilidade é um dos pilares da Coopercitrus é uma oportunidade para os cooperados prosperarem em um mercado global que valoriza cada vez mais práticas responsáveis. A cooperativa trabalha continuamente para transformar os desafios climáticos em oportunidades de crescimento, garantindo que cada cooperado tenha acesso às ferramentas e ao conhecimento necessários para um futuro mais sustentável e rentável.
“Estamos aqui para garantir que cada cooperado tenha as ferramentas para crescer de forma sustentável, transformando desafios globais em oportunidades locais”, conclui Matheus Marino, Presidente do Conselho da Coopercitrus.
Cooperativismo brasileiro na COP29: sustentabilidade e protagonismo global
Em entrevista à Revista Coopercitrus, o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas, fala sobre a participação do Sistema OCB na COP29, cujo objetivo foi demonstrar o papel estratégico do cooperativismo brasileiro na sustentabilidade e na preservação ambiental e como as cooperativas, especialmente no setor agropecuário, estão adotando práticas inovadoras, como recuperação de áreas degradadas, uso de energias renováveis e tecnologias limpas, conciliando produtividade e preservação.
A presença do Sistema OCB na COP29 reforçou o protagonismo do Brasil em questões climáticas, evidenciando o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que buscou apoio internacional para políticas públicas e financiamentos verdes que favoreçam os pequenos e médios produtores rurais.
Coopercitrus – Quais foram os principais objetivos da participação do Sistema OCB na COP29?
Márcio Lopes de Freitas – A participação do Sistema OCB na COP29 teve objetivos muito claros e estratégicos para o cooperativismo brasileiro. Primeiro, queríamos mostrar que as cooperativas, especialmente no setor agropecuário, já desempenham um papel importante na sustentabilidade e na proteção do meio ambiente. As cooperativas brasileiras, de diversas regiões, têm adotado práticas que ajudam a reduzir o impacto ambiental da atividade rural, como o uso de tecnologias mais limpas, o plantio direto, a recuperação de áreas degradadas e a adoção de energias renováveis.
O principal objetivo foi deixar claro para o mundo que o cooperativismo pode ser uma grande solução para as questões ambientais e climáticas. As cooperativas são aliadas importantes na implementação de soluções que conciliam o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Por exemplo, ao participar da COP29, mostramos como nossas cooperativas estão contribuindo para a redução das fontes de emissões, um tema central da conferência, criando novas oportunidades de renda para os produtores rurais, especialmente em um momento em que a sustentabilidade é cada vez mais exigida.
Outro objetivo foi fortalecer a presença do cooperativismo brasileiro na agenda internacional. Queríamos que o mundo soubesse que o Brasil, por meio do seu cooperativismo, está comprometido com a agenda de mudanças climáticas e com a implementação de práticas que protejam nosso planeta. Portanto, nossa participação foi no sentido de fortalecer a voz do cooperativismo brasileiro e de mostrar para o mundo que nossas cooperativas são agentes de mudança e desenvolvimento sustentável.
Além disso, nossa participação na COP29 também teve o intuito de buscar mais apoio para as cooperativas, principalmente na forma de políticas públicas que incentivem as práticas sustentáveis no campo. Conversamos com autoridades e representantes de outros países sobre como podemos avançar juntos em questões como financiamento verde, acesso a tecnologias de baixo carbono e, claro, políticas públicas que favoreçam os pequenos e médios produtores, que são a base do cooperativismo no Brasil.
Em resumo, nossa participação foi uma oportunidade para reforçar que o cooperativismo brasileiro está na linha de frente da transformação necessária para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado, onde o agronegócio e a preservação ambiental caminham juntos.
Coopercitrus – Comente sobre a importância de as cooperativas brasileiras, como a Coopercitrus, terem um espaço de destaque em eventos globais como a COP29. Como isso fortalece a imagem do cooperativismo e do Brasil no cenário internacional?
Márcio Lopes de Freitas – É fundamental que as cooperativas brasileiras, como a Coopercitrus, tenham um espaço de destaque em eventos globais como a COP29. Esses espaços são oportunidades valiosas para mostrar ao mundo o que já estamos fazendo de bom no Brasil, especialmente no que diz respeito à sustentabilidade e ao uso responsável dos recursos naturais. O cooperativismo é uma das grandes forças do Brasil, especialmente no setor agropecuário, e tem sido um motor importante para a adoção de práticas mais sustentáveis no campo.
Quando uma cooperativa como a Coopercitrus tem destaque em eventos globais, isso reforça a sua imagem, mas também fortalece a imagem de todas as cooperativas brasileiras. Mostra que somos protagonistas no movimento de transformação do setor agrícola, com práticas que geram benefícios ambientais e sociais, ao mesmo tempo que mantêm a produtividade e a rentabilidade do produtor rural. Acredito que, ao integrar as cooperativas nesses espaços de debate internacional, estamos contribuindo para que o mundo reconheça a nossa capacidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.
Além disso, a participação das cooperativas brasileiras em eventos como a COP29 ajuda a colocar o Brasil em um lugar de liderança no cenário internacional. As cooperativas podem compartilhar experiências, mostrar resultados positivos e aprender com outros países, o que fortalece nossa posição global como um país comprometido com as questões climáticas e com a sustentabilidade. Eu sempre destaquei que, quando as cooperativas brasileiras se tornam referência, isso abre portas para novas parcerias, novos mercados e novos investimentos. A Coopercitrus, com sua expertise e inovação, tem um papel fundamental nesse processo.
Por fim, a participação em eventos como a COP29 também serve como um grande incentivo para que as cooperativas continuem a investir em práticas sustentáveis e a buscar cada vez mais soluções para os desafios ambientais. Ela nos dá a visibilidade necessária para consolidarmos o cooperativismo como uma peça-chave na solução das questões climáticas, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Coopercitrus – A Coopercitrus apresentou ações como a restauração ambiental e o uso de energias renováveis. Na sua visão, como essas práticas refletem o papel das cooperativas de produção na transformação do agro?
Márcio Lopes de Freitas – A Coopercitrus, com suas ações voltadas para a restauração ambiental e o uso de energias renováveis, exemplifica muito bem o papel transformador que as cooperativas de produção têm no agro. Defendo que as cooperativas são verdadeiras protagonistas dessa mudança no campo, pois, ao adotarem práticas sustentáveis, elas não só melhoram a qualidade do ambiente, mas também garantem a perenidade da atividade agrícola e a rentabilidade dos cooperados.
A restauração ambiental, por exemplo, é uma ação estratégica para a recuperação de áreas que foram degradadas no passado. Isso contribui tanto para a preservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas, como também melhora a produtividade da terra, o que é fundamental para os produtores rurais. A Coopercitrus, ao se engajar nessas práticas, está mostrando como a recuperação de áreas pode ser um caminho viável para gerar mais valor no campo, preservando ao mesmo tempo os recursos naturais para as futuras gerações.
O uso de energias renováveis, por sua vez, é outra prática que reflete claramente a transformação do agro. A adoção de energias limpas reduz os custos operacionais e melhora a competitividade das cooperativas no mercado, principalmente com a crescente valorização de práticas sustentáveis. A Coopercitrus, ao investir em energia solar, por exemplo, está reduzindo sua pegada de carbono e promovendo uma economia mais eficiente e sustentável para seus cooperados.
Essas práticas mostram, de forma clara, que as cooperativas de produção não estão apenas adaptando-se às novas exigências ambientais, mas estão liderando o caminho para um agro mais sustentável e inovador. Elas estão demonstrando que é possível aliar produtividade e sustentabilidade, duas necessidades que, muitas vezes, são vistas como opostas, mas que, no modelo cooperativo, se complementam perfeitamente.
Portanto, as ações da Coopercitrus são um reflexo de como o cooperativismo tem o poder de transformar o agro, tornando-o mais consciente ambientalmente e mais competitivo no mercado global. Elas mostram que o caminho para o futuro do agronegócio está na combinação de boas práticas ambientais com inovação tecnológica e gestão eficiente, pilares fundamentais que as cooperativas oferecem aos seus cooperados.
Coopercitrus – Os mercados internacionais estão exigindo cada vez mais práticas sustentáveis. De que forma o cooperativismo pode ajudar os agricultores a se adaptarem às demandas globais de sustentabilidade e atender mercados que valorizam produtos certificados?
Márcio Lopes de Freitas – Os mercados internacionais estão cada vez mais exigindo práticas sustentáveis, e o cooperativismo tem um papel fundamental para ajudar os agricultores a se adaptarem a essas novas exigências. Uma das grandes forças do cooperativismo é justamente a sua capacidade de unir os produtores e facilitar o acesso a soluções que, individualmente, seriam difíceis de alcançar, como a certificação de produtos e a adoção de práticas ambientais mais responsáveis.
O cooperativismo ajuda os agricultores a se adaptarem às demandas globais de sustentabilidade de diversas maneiras. Primeiramente, as cooperativas oferecem aos seus cooperados o suporte técnico necessário para implementar práticas sustentáveis na produção, como o uso consciente de insumos, a rotação de culturas e a recuperação de áreas degradadas. Com o apoio das cooperativas, os agricultores conseguem adotar essas práticas de forma mais eficiente, o que, além de ser bom para o meio ambiente, melhora a qualidade do produto e aumenta a competitividade no mercado.
Outro ponto importante é que as cooperativas têm a capacidade de ajudar os agricultores a obter certificações ambientais, que são cada vez mais exigidas pelos mercados internacionais, mas que em algum momento os países tem utilizado destes instrumentos como barreiras comerciais e protecionismo. Isso é muito ruim, pois defendemos um mercado livre e as cooperativas têm um papel estratégico de garantir capacidade de competição para os produtores. Como exemplo, elas podem proporcionar aos cooperados acesso a treinamentos, orientações e até mesmo facilitar a negociação de projetos para certificar as propriedades, algo que seria um desafio para um produtor individual.
Além disso, o cooperativismo também pode atuar na organização coletiva, permitindo que os agricultores atendam a essas exigências de forma mais eficiente. Ao agrupar a produção e promover práticas comuns de sustentabilidade, as cooperativas podem negociar de forma mais assertiva com os compradores internacionais, que estão cada vez mais exigentes em relação à rastreabilidade e à sustentabilidade dos produtos que compram. Nesse sentido, as cooperativas tornam-se um elo fundamental entre o produtor rural e o mercado global, garantindo que os produtos certificados cheguem aos consumidores finais com qualidade e a garantia de que foram produzidos de forma responsável.
Portanto, o cooperativismo é uma peça-chave na adaptação dos agricultores às novas demandas globais. Ele permite que os pequenos e médios produtores acessem soluções que, individualmente, seriam mais difíceis de implementar, facilitando o acesso a mercados que valorizam práticas sustentáveis e produtos certificados. Isso fortalece não só a competitividade do produtor no mercado internacional, mas também o posiciona como um agente ativo na construção de um futuro mais sustentável para a agricultura brasileira.
Coopercitrus – A próxima COP será realizada no Brasil. Como o senhor acha que isso pode beneficiar o cooperativismo e, especialmente, os produtores rurais?
Marcio Lopes de Freitas – A realização da próxima COP no Brasil é uma grande oportunidade para o cooperativismo brasileiro e, especialmente, para os nossos produtores rurais. Eventos como a COP são momentos de grande visibilidade internacional, onde as questões climáticas e ambientais estão no centro das discussões. Para o Brasil, isso significa a chance de mostrar ao mundo o que estamos fazendo de bom, especialmente no setor agropecuário, que tem grande peso na nossa economia.
O cooperativismo brasileiro, particularmente o setor agrícola, está cada vez mais alinhado com as questões ambientais, buscando adotar práticas mais sustentáveis, que podem ser modelos para outros países. A participação em um evento como a COP abre um grande leque de oportunidades para as cooperativas e seus cooperados, porque essas iniciativas ganham visibilidade e reconhecimento internacional. Como sempre ressaltei, as cooperativas podem ser um ponto de conexão entre os produtores rurais e as discussões globais sobre sustentabilidade, facilitando o acesso a novas tecnologias e práticas que gerem benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a rentabilidade dos produtores.
Além disso, a COP sendo realizada no Brasil coloca o cooperativismo brasileiro no centro de debates sobre soluções práticas e inovadoras para os desafios climáticos. Ao mostrar que as cooperativas têm um papel fundamental na adoção de práticas sustentáveis, o setor pode atrair mais apoio de políticas públicas e do mercado internacional. A COP oferece uma plataforma para avançar com essas demandas, conectando o cooperativismo com governos, empresas e organizações internacionais.
Para os produtores rurais, a COP será uma oportunidade para entender melhor as exigências de mercados internacionais que valorizam a sustentabilidade. Eles poderão se beneficiar diretamente ao demonstrar o que já estão fazendo em termos de práticas ambientais responsáveis e acessar novos mercados que demandam produtos certificados e com menor impacto ambiental. As cooperativas, com seu papel de apoio e organização, podem ajudar os produtores a se prepararem para essas demandas, viabilizando a implementação de tecnologias e práticas mais verdes e, assim, agregando valor à produção rural.
Portanto, a COP no Brasil pode ser um grande catalisador para o cooperativismo e para o setor agropecuário como um todo. Por meio de um diálogo mais amplo sobre a sustentabilidade e o papel das cooperativas, vamos fortalecer o nosso setor, ampliar a participação internacional e garantir que os produtores rurais continuem sendo protagonistas na construção de soluções para os desafios climáticos que enfrentamos.
Oportunidades para o agro sustentável
A Revista Coopercitrus também conversou com Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB ressalta que a COP29 ofereceu um espaço de conexão e troca de experiências entre produtores, cooperativas, ONGs e empresas, destacando o papel das cooperativas como protagonistas na implementação de soluções sustentáveis.
Na visão de Macedo, as cooperativas são essenciais na disseminação de conhecimentos sobre práticas de baixo impacto ambiental e na organização de iniciativas coletivas, facilitando o acesso a recursos e a novos mercados. Esse ambiente colaborativo permite que os produtores se alinhem às demandas globais por sustentabilidade, aumentando sua renda, modernizando suas operações e consolidando o Brasil como referência mundial em práticas agrícolas sustentáveis.
Coopercitrus – O que os produtores rurais podem levar como aprendizado ou oportunidade das discussões apresentadas na COP29?
Alex Macedo – ACOP29, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, representa uma oportunidade única para os produtores rurais, especialmente aqueles engajados no cooperativismo, se conectarem com as principais tendências globais em sustentabilidade e inovação no agronegócio.
Um dos temas centrais da COP29 é o papel da agricultura na mitigação das mudanças climáticas. As discussões reforçam a importância de práticas como o plantio direto, a agrofloresta e o manejo sustentável do solo. Essas iniciativas não só contribuem para a captura de carbono, mas também aumentam a resiliência das lavouras às condições climáticas extremas. Além disso, os produtores rurais podem se beneficiar de programas de pagamento por serviços ambientais (PSA), como os créditos de carbono, que estão ganhando cada vez mais relevância no cenário global.
A COP29 também destaca mecanismos de financiamento voltados para a transição sustentável. Os produtores podem explorar linhas de crédito específicas para projetos de neutralidade de carbono, manejo hídrico eficiente e implementação de tecnologias limpas. Parcerias com o setor privado e instituições financeiras são uma oportunidade de acesso a recursos que viabilizem a modernização das propriedades rurais com foco na sustentabilidade.
A COP reforça a relevância do setor agrícola na concretização das metas climáticas estabelecidas pelas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) do Brasil. Os produtores têm a oportunidade de alinhar suas práticas aos compromissos nacionais e, assim, conquistar maior protagonismo nas políticas públicas climáticas, com potencial para atrair incentivos e reconhecimento.
Outro ponto de destaque é a crescente demanda por alimentos e produtos agrícolas com certificação ambiental. A adesão a padrões de sustentabilidade, como certificações de produtos sustentáveis e de baixo carbono, abre portas para mercados premium e consumidores que valorizam práticas ambientalmente responsáveis. Essa diferenciação pode agregar valor à produção e aumentar a competitividade dos produtores brasileiros.
A COP29 é também um espaço de conexão entre produtores, cooperativas, ONGs e empresas internacionais. Esse ambiente favorece o compartilhamento de experiências e modelos de sucesso que podem ser adaptados à realidade local. Para os cooperados, é uma chance de fortalecer o papel das cooperativas como protagonistas na implementação de soluções sustentáveis e replicáveis.
Os aprendizados da COP29 também podem ser levados para as comunidades rurais, promovendo uma maior conscientização sobre o impacto das mudanças climáticas e a importância de práticas sustentáveis. Cooperativas têm papel estratégico nesse processo, disseminando conhecimento e engajando produtores e colaboradores em ações de longo prazo.
A COP29 destaca o produtor rural como um agente essencial na construção de uma agricultura mais sustentável e resiliente. As cooperativas, por sua vez, desempenham um papel vital ao organizar, capacitar e representar os produtores no cenário global. Assim, aproveitar as oportunidades e os aprendizados da conferência é um passo importante para aliar produtividade, preservação ambiental e competitividade no mercado global.
Coopercitrus – A Coopercitrus foi uma das representantes do cooperativismo brasileiro na COP29. Na sua opinião, como as ações e projetos apresentados por ela, como o programa Cooper Semear e o uso de tecnologias de precisão, contribuíram para a percepção internacional do cooperativismo?
Alex Macedo – A participação da Coopercitrus na COP29 reforçou a relevância do cooperativismo brasileiro como agente de transformação sustentável no cenário internacional. Projetos como o Cooper Semear e o uso de tecnologias de precisão evidenciam o compromisso das cooperativas em aliar produção agrícola a práticas responsáveis, promovendo eficiência, sustentabilidade e impacto social positivo.
O Cooper Semear, ao integrar ações voltadas serviços de reflorestamento aos cooperados, garantindo o cumprimento das leis ambientais em áreas de conservação enquanto os cooperados assumem o plantio e a manutenção das áreas de reflorestamento contribui diretamente para a agenda climática global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Já as tecnologias de precisão mostram como é possível aumentar a produtividade com menor impacto ambiental, otimizando recursos e reduzindo emissões.
Essas iniciativas não apenas fortalecem a percepção do cooperativismo como um modelo inovador e comprometido com a sustentabilidade, mas também posicionam o Brasil como referência em soluções sustentáveis no setor agropecuário, mostrando que é possível promover o equilíbrio entre produtividade e preservação ambiental.
Coopercitrus – O mercado de carbono foi um dos temas centrais da COP29. Como as cooperativas brasileiras, especialmente agrícolas, podem se beneficiar dessa tendência?
Alex Macedo – As cooperativas brasileiras, especialmente as agrícolas, têm uma oportunidade estratégica no mercado de carbono, alavancando suas práticas sustentáveis para gerar valor adicional aos seus negócios. Muitas cooperativas já adotam iniciativas como recuperação de áreas degradadas, manejo integrado, reflorestamento e uso de tecnologias de baixa emissão, que podem ser contabilizadas para a geração de créditos de carbono.
Além disso, o modelo cooperativista, baseado na organização coletiva, permite que pequenos produtores se unam para acessar o mercado de carbono de maneira mais competitiva. Isso é especialmente importante para cooperativas agrícolas, que podem atuar como articuladoras na estruturação de projetos e na certificação de créditos, garantindo maior rentabilidade para os cooperados.
Outro ponto é a possibilidade de diversificar a receita das cooperativas. Ao participar do mercado de carbono, as cooperativas não só contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, mas também criam fontes de renda, reforçando sua competitividade no mercado global e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.
Em suma, ao trabalhar com a agenda de carbono, as cooperativas agrícolas têm a oportunidade de aprimorar sua eficiência operacional, reduzir custos e consolidar sua imagem como organizações comprometidas com o meio ambiente, além de estarem em conformidade com as exigências regulatórias.
Coopercitrus – Muitos produtores rurais têm dúvidas sobre o mercado de carbono. Ele já traz oportunidades práticas para o cooperado ou ainda é algo distante?
Alex Macedo – O mercado de carbono no Brasil está se consolidando como uma oportunidade prática e promissora para os produtores rurais, especialmente com a aprovação da Lei nº 15.042, de 11 de dezembro de 2024, que instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Essa legislação estabeleceu uma estrutura regulatória clara, definindo limites de emissões para setores específicos e integrando leis fundamentais, como o Código Florestal e as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse marco traz segurança jurídica e incentiva a participação de produtores rurais e cooperativas nesse mercado emergente.
Cooperados inseridos em cooperativas agrícolas que adotam práticas sustentáveis, como sistemas de plantio direto, recuperação de áreas degradadas, reflorestamento e manejo sustentável, agora podem gerar créditos de carbono. Esses créditos são comercializáveis e representam uma nova fonte de receita, reforçando a sustentabilidade econômica e ambiental das atividades rurais. Além disso, o SBCE facilita a participação de pequenos produtores ao criar mecanismos para contabilizar e certificar essas ações, tornando o mercado de carbono mais acessível.
Ainda assim, muitos produtores percebem o mercado como algo distante devido à falta de informação, à complexidade dos processos de certificação e à necessidade de organização. É nesse ponto que as cooperativas se destacam, desempenhando um papel essencial. Elas podem oferecer suporte técnico, organizar projetos coletivos e atuar como intermediárias na certificação e negociação de créditos, reduzindo custos e ampliando o acesso ao mercado.
Portanto, embora ainda haja desafios, o mercado de carbono já não é mais uma possibilidade distante. Com o apoio das cooperativas e a estruturação trazida pelo SBCE, ele se apresenta como uma oportunidade concreta para produtores que estão dispostos a inovar e investir em práticas de baixo carbono, contribuindo para a agenda climática global e promovendo uma transição justa para uma economia sustentável.
Por fim, a agenda de descarbonização se apresenta como uma grande oportunidade para os produtores que lideram a adoção de práticas sustentáveis no campo. Ao alinharem suas atividades a essa agenda, eles conquistam melhores condições de acesso a mercados, obtêm crédito em condições mais favoráveis, fortalecem sua reputação e imagem, além de se posicionarem de forma estratégica para atender às regulamentações futuras.
Coopercitrus –O que a declaração do Ano Internacional das Cooperativas pela ONU significa para o cooperativismo brasileiro?
Alex Macedo – A declaração do Ano Internacional das Cooperativas pela ONU foi um marco significativo para o cooperativismo brasileiro, pois trouxe reconhecimento global ao papel essencial das cooperativas no desenvolvimento econômico e social. Essa iniciativa destacou o modelo cooperativista como uma solução eficaz para enfrentar desafios como a desigualdade, a inclusão social, a geração de emprego e a sustentabilidade ambiental.
Para o Brasil, essa declaração reforçou a importância do setor cooperativo, que já é um dos mais expressivos do mundo. Ela contribuiu para ampliar a visibilidade das cooperativas brasileiras em nível internacional, valorizando suas práticas e promovendo um ambiente mais favorável para parcerias e investimentos. Além disso, foi uma oportunidade para fortalecer a integração do cooperativismo com agendas globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando iniciativas que combinam crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental.
No contexto nacional, a declaração também motivou ações estratégicas para aprimorar a representatividade e a comunicação do setor, sensibilizando a sociedade e os governos sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável do país. Foi um momento de reafirmação do compromisso das cooperativas brasileiras em promover transformação econômica e social com inclusão, inovação e colaboração.
Coopercitrus – Como o cooperativismo pode ser uma ferramenta para ajudar os agricultores a atenderem exigências ambientais e aumentarem sua renda?
Alex Macedo – O cooperativismo é uma ferramenta poderosa para ajudar os agricultores a atenderem exigências ambientais e, ao mesmo tempo, aumentarem sua renda. Isso ocorre porque as cooperativas promovem a organização coletiva, oferecendo suporte técnico, acesso a tecnologias sustentáveis e oportunidades de mercado que muitas vezes seriam inacessíveis para produtores individuais.
No cumprimento de exigências ambientais, as cooperativas desempenham um papel fundamental ao orientar os agricultores na adoção de práticas como recuperação de áreas degradadas, manejo sustentável do solo, conservação de recursos hídricos e redução de emissões de gases de efeito estufa. Elas também podem viabilizar certificações ambientais, que são cada vez mais valorizadas no mercado, e facilitar o acesso a políticas públicas e programas de incentivo voltados para a sustentabilidade.
Além disso, o cooperativismo abre portas para que os agricultores diversifiquem suas fontes de renda. Iniciativas como a geração de créditos de carbono, a adoção de sistemas agroflorestais, a produção de energia renovável e a comercialização de produtos sustentáveis ou com selo de origem sustentável são exemplos de como práticas ambientalmente responsáveis podem trazer benefícios econômicos concretos.
Por meio de sua estrutura coletiva, as cooperativas permitem que os agricultores negociem em bloco, garantindo melhores condições comerciais e maior competitividade. Dessa forma, o cooperativismo não apenas ajuda os agricultores a atenderem às demandas ambientais crescentes, mas também os posiciona como protagonistas na transição para uma economia de baixo carbono, promovendo a sustentabilidade e o aumento da renda.
Coopercitrus – A próxima COP será uma oportunidade para o Brasil e para o cooperativismo brasileiro. Como os cooperados podem se envolver ou se beneficiar das discussões que virão?
Alex Macedo – A próxima COP será uma oportunidade estratégica para o Brasil e para o cooperativismo brasileiro fortalecerem sua posição no cenário global da sustentabilidade. Um dos focos centrais dessa edição será a valorização das comunidades, especialmente aquelas envolvidas com práticas sustentáveis e de preservação ambiental. Nesse contexto, os cooperados podem se envolver e se beneficiar das discussões, conectando suas ações locais às agendas globais de combate às mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.
Os cooperados podem se engajar por meio de suas cooperativas, que funcionam como ponte entre os pequenos produtores e as grandes discussões globais. As cooperativas podem organizar eventos locais de conscientização, workshops e grupos de trabalho para debater os temas da COP e preparar os cooperados para entender e adotar práticas alinhadas às metas climáticas globais, como a transição para a economia de baixo carbono. Além disso, o cooperativismo pode compartilhar cases de sucesso e projetos inovadores, mostrando como suas iniciativas já contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a valorização das comunidades. O Sistema OCB organiza essas práticas no site cooperação ambiental.
A COP30 será uma vitrine para práticas que envolvem diretamente as comunidades, como a agricultura regenerativa, o manejo sustentável dos recursos naturais, a recuperação de áreas degradadas, a preservação e conservação florestal, o fortalecimento da bioeconomia e as iniciativas de geração de créditos de carbono. Essas práticas não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas também geram benefícios econômicos e sociais para as comunidades locais. Os cooperados, ao participarem dessas discussões, ganham visibilidade e acesso a novas oportunidades, como financiamento climático, parcerias internacionais e mercados que valorizam práticas sustentáveis e comunitárias.
A presença ativa do cooperativismo brasileiro na COP30 ajudará a moldar políticas públicas e regulatórias que atendam às necessidades do setor, garantindo que os pequenos produtores tenham condições de competir e prosperar em uma economia verde. A ênfase nas comunidades, que será um dos temas centrais da próxima COP, destaca ainda mais a importância do papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento social e econômico de áreas rurais, principalmente aquelas que preservam e utilizam de forma sustentável seus recursos naturais, como é o caso da Coopercitrus.
Portanto, a próxima COP não é apenas uma plataforma de diálogo, mas uma oportunidade concreta para os cooperados aprenderem, se conectarem e colherem os frutos de práticas sustentáveis que, ao protegerem o meio ambiente, também geram valor econômico e social para suas comunidades.