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Bom momento para investir em energia solar

A energia elétrica representa um dos maiores custos na produção agrícola, e o investimento em geração de energia solar está no radar dos produtores rurais por ser uma alternativa viável para reduzir os custos e aumentar a rentabilidade no campo.

Por ser uma fonte de energia renovável e econômica, o sistema fotovoltaico é visto como um dos caminhos mais promissores para atingir as metas de sustentabilidade no campo. A boa notícia é que o Brasil vive o melhor momento para investir nessa tecnologia devido à redução do dólar, associada à queda do preço do polissilício e do frete marítimo.

Wagner Pereira, gerente de Energia Fotovoltaica da Coopercitrus, explica: “Essa combinação de fatores resultou em uma redução significativa nos custos dos projetos de energia fotovoltaica em comparação ao final de 2022, chegando a uma redução de 20%. Além disso, a demanda mundial contribuiu para que fábricas e distribuidoras estocassem matéria-prima, o que acabou pressionando esses preços para baixo”.

Novas regras com a lei 14.300

A lei sancionada em janeiro de 2022 marcou um importante avanço no setor de Geração Distribuída ao estabelecer a tarifa progressiva para os créditos gerados por sistemas conectados às redes das distribuidoras de energia.

A partir de 7 de janeiro de 2023, projetos conectados à rede passaram a ser tarifados com base na transmissão da energia exportada para a rede elétrica da concessionária, conhecida como “Fio B”. Mesmo assim, a energia solar continua muito vantajosa.

“O pagamento da tarifa de energia é realizado de forma proporcional pela utilização da rede da concessionária. Toda energia não consumida durante a geração se transforma em créditos para o consumidor. Essa nova legislação equitativa alinha o pagamento com o uso da rede de distribuição”, salienta Pereira.

Durante esse período de transição estão previstos descontos pelo uso da rede de distribuição até 2029, o que contribui para alcançar o payback (tempo necessário para que o investimento se pague e comece a gerar lucro) em um período de quatro a seis anos. “O retorno do payback é conforme a classificação tarifária e o índice de simultaneidade que o cliente tem na utilização da energia produzida”, complementa.

Suporte completo

A Coopercitrus oferece suporte completo, abarcando desde o financiamento até a entrega e a manutenção do projeto. Isso inclui uma análise de viabilidade personalizada, de acordo com as necessidades de cada produtor. Os projetos são elaborados sob medida, com suporte para financiamento junto às principais instituições financeiras, desde a instalação de usinas fotovoltaicas nas propriedades rurais até a manutenção e acompanhamento do desempenho.

A durabilidade das placas solares é de, no mínimo, 25 anos em plena capacidade. “É necessário ponderar o custo-benefício, analisando o investimento a médio e longo prazo. A vida útil dos equipamentos supera os 25 anos; inclusive, este é o período de garantia de desempenho da potência dos painéis fotovoltaicos”, destaca Pereira.

Com alternativas flexíveis oferecidas pelas instituições bancárias, é possível aproveitar os programas atualmente disponíveis para implementar o projeto. “Por exemplo, para os pequenos produtores, é altamente vantajoso, uma vez que contamos com recursos disponíveis por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), com taxa de juros de 6% ao ano. Além disso, temos o Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), com taxas de juros de 10,5% ao ano”, ressalta Pereira.

Produtor de baixa tensão

Pereira explica que o sistema é projetado conforme a necessidade do produtor. Portanto, para começar, é preciso realizar estudo do Dimensionamento de Usinas Fotovoltaicas. “Os clientes de baixa tensão têm o valor da tarifa maior, pois o valor atual se assemelha à tarifa da energia urbana. Portanto, o tempo de retorno de investimento é curto, pois temos uma das tarifas mais altas. O tempo de retorno de investimento varia conforme a quantidade de energia consumida no período diurno. Quanto maior for esse consumo quando a energia é produzida, menor será o custo pela rede de distribuição a ser pago pela concessionária, trazendo o retorno no prazo menor”, explica o gerente.

Irrigação e demanda contratada

A estratégia de investir em placas solares no sistema de irrigação traz como vantagens a sustentabilidade e a redução de custos por meio da economia de água utilizada. No caso do custo da energia elétrica, a redução é significativa, podendo chegar até 90%, relacionados aos sistemas de automação e irrigação, pois o produtor passa a gerar sua própria energia.

O pecuarista Valdenir Rossi de Vista Alegre do Alto (SP) investiu na implantação do sistema fotovoltaico para equalizar os custos de energia em uma área de 240 hectares irrigados para as culturas de soja, milho e sorgo, utilizados para nutrição animal: “Com a irrigação, obtive bons resultados de produtividade, mas os custos com energia elétrica passaram a pesar no bolso. A Coopercitrus me apresentou esse sistema e fechamos negócio. Acredito que investir em irrigação aliada ao sistema fotovoltaico é o caminho. A instalação é recente, mas está produzindo energia dentro do esperado, com redução de mais de 80% na conta de energia elétrica”, conta o cooperado, satisfeito com o projeto desenvolvido em sua fazenda.

Pereira analisa que o impacto da nova lei para projetos com irrigação e demanda contratada é zero. “Neste tipo de projeto, como a demanda já é contratada, o produtor não paga o componente de tarifação do Fio B. Ou seja, o cliente irrigante que tem energia contratada tem uma melhora no payback, pois não tem o pagamento desta tarifa que acontece para clientes de baixa tensão”.

Comercialização de energia

Outro mercado que está despontando é a comercialização de energia solar, que pode ser vendida de duas formas: por meio de leilões regulamentados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ou no mercado de contratação livre, a partir de usinas solares. Outra maneira de rentabilizar o investimento é alugando usina fotovoltaica para associações, consórcios ou cooperativas que agrupam múltiplos consumidores.

“Propriedades agrícolas, indústria, comércio, residências e todo o consumidor que não instala seu próprio sistema de energia fotovoltaica pode buscar esse mercado para adquirir sua energia, o que chamamos de energia por assinatura. Isso pode ser feito através de três figuras jurídicas: cooperativas, associações e consórcios”.

Para aluguel de usinas fotovoltaicas por figuras jurídicas, o investimento e a manutenção são de responsabilidade do associado. Já a Coopercitrus é responsável pela construção, assessoramento e assistência nos pós-venda.

Para entender mais sobre as vantagens de investir em um sistema de geração de energia entre em contato com Wagner Pereira, gerente de Energia Fotovoltaica da Coopercitrus: (17) 99631-2467.

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