Com o avanço tecnológico e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, temas como tecnologia da informação e segurança de dados estão cada vez mais em evidência. Na Coopercitrus não é diferente, assim a tecnologia da informação tem desempenhado um papel fundamental, aprimorando os sistemas e processos na busca por um atendimento cada vez mais ágil e seguro aos cooperados.
De acordo com o gerente de tecnologia da informação, Nailson Rego da Silva, a cooperativa vem investindo em mapeamento de processos de governança de TI e se posicionando como referência, conforme os padrões de boa prática das grandes empresas.
Nailson informa que, com a adequação desses processos, a cooperativa poupou R$ 11 milhões em recursos por meio de contratos, equipamentos, descontos e créditos, além da redução do custo de implementação dos processos de governança de TI. Caso ele fosse feito por uma consultoria, o valor gasto seria de R$ 1,7 milhões.
Os processos mais ágeis resultaram em uma melhor experiência para o cooperado em cada interação com a cooperativa, desde uma compra direta com o consultor técnico até a visita a uma das lojas.
“Um exemplo dessa preocupação é o aplicativo Campo Digital, por meio do qual o cooperado pode receber boletos, informes de imposto de renda e outras informações importantes com facilidade e segurança. A Coopercitrus utiliza ainda o SAP, um dos sistemas mais requisitados do mundo, que garante um nível de confiança nas informações transacionadas”, ressalta Nailson.
Esses esforços não passaram despercebidos. A cooperativa apresentou seu projeto no evento CIO Brasil, da 4NetWork, e conquistou o 2º lugar em reconhecimento à excelência em governança de TI e segurança da informação no país.
No que diz respeito à LGPD, a cooperativa também se destaca, tendo alcançado um nível de maturidade de 83%, com a implementação de processos e ferramentas tecnológicas voltadas para a segurança dos dados de seus cooperados e colaboradores. Esse índice mais que dobrou em comparação a maio de 2022, quando estava em 32%.
A DPO Data Protection Officer (responsável pela proteção de dados) da Coopercitrus, Simone Passanesi, explica que a alta gestão entendeu que não se tratava apenas de cumprir uma obrigação legal, mas de impulsionar a cooperativa no mercado, trazendo segurança e privacidade para os cooperados e colaboradores.
“Elevamos o índice de maturidade da lei a um patamar comparável às instituições financeiras, que já estão com proteção e privacidade de dados. Essa mudança de cultura, conhecimento e engajamento da alta gestão e colaboradores faz da Coopercitrus um porto seguro e confiável para os cooperados”, destaca Simone.
Os resultados desses esforços têm se refletido em indicadores positivos e uma melhor transparência para o cooperado. “Os cooperados têm aqui credibilidade e confiança de que os dados deles estão sendo tratados de forma adequada, não só porque isso é uma obrigação legal, mas porque isso é um diferencial no mercado. Isso coloca a cooperativa em outro patamar”, ressalta a DPO.