Com suporte desde o planejamento do plantio até o pós-colheita, a Coopercitrus auxilia produtores a diversificar culturas e colher mais.
No Brasil, a produção agropecuária é premiada pela diversidade climática, que possibilita colher até três safras no mesmo ano agrícola. Plantada no verão e colhida entre o outono e o inverno, a segunda safra representa muito mais que uma “safrinha”, correspondendo a uma importante fatia na fonte de renda dos agricultores. Não existe receita pronta para colher os melhores resultados na segunda safra, mas, sim, uma combinação entre planejamento, tecnologia e boas práticas para equilibrar os custos e maximizar os rendimentos. Em todas essas etapas, a Coopercitrus é parceira do agricultor. Essa é a análise do cooperado João Paulo Guimarães, que produz milho, soja, sorgo e feijão em Cássia, MG, além de trabalhar com pecuária e cana em outras regiões.
“Começamos a plantar soja em Minas em 2005 e fomos uma das primeiras fazendas a plantar o grão na região, que é uma grande bacia leiteira e produtora de milho para silagem. Na época, a região não tinha nenhum armazém que recebia a produção de soja, então, por uma questão de logística, passamos a plantar milho”, conta o produtor. Com a chegada da Coopercitrus à Cássia, MG, ele pôde voltar a produzir soja: “A Cooperativa ajudou no desenvolvimento da região, com tecnologia de semente, máquina, agricultura de precisão, assistência técnica, armazéns. Tudo ficou mais fácil, e os produtores ficaram mais motivados, dando oportunidades para a diversificação de produção”.
Em 650 hectares, na primeira safra, João Paulo destina 85% para a produção de soja e 15% para milho. Já na segunda safra, são 85% de área de milho e 15% de feijão, com produtividade que varia entre 70 e 80 sacas de soja por hectare. Atualmente, 70% da produção é estocada no armazém da Coopercitrus. Disposto a inovar para colher mais, o cooperado tem investido em manejos e tecnologias que melhoram a produtividade, como novas variedades de cultivares. “A gente sempre investe em semente tratada e com tecnologia embarcada, pois tem um padrão melhor e mais uniforme. Atualmente, os híbridos que mais usamos são PWU, Vip3 e Pro4, que têm tolerância a pragas.”, recomenda João Paulo.
O controle das pragas do milho é levado a sério desde antes do plantio. “Quando a soja vai terminando o seu ciclo, nós fazemos a dessecação para padronização dos grãos e, nessa mesma operação, já aplicamos os inseticidas para controlar os percevejos e proteger o milho que vai entrar nessa área. Se a gente só faz a dessecação sem usar inseticidas, o percevejo fica naquele local e vai gerar um dano muito maior no milho”, informa o cooperado, que, ao longo da safra, também faz o monitoramento da cigarrinha para ter um controle rápido e assertivo.
Plantio consorciado
Uma das práticas que tem dado bons resultados é o plantio de milho consorciado com a braquiária. Nessa técnica, a semeadura da braquiária é feita no mesmo momento do plantio do milho. “Na hora da colheita, eu tenho a palhada do milho e da braquiária – e ainda faço a terceira safra, colocando gado para pastejar. Assim, eu faço a primeira safra de soja, a segunda, de milho e a terceira, de pasto”, explica o cooperado. Por meio da Coopercitrus, João Paulo tem acesso a insumos, máquinas, tecnologias e assistência para planejar sua safra. Ele também investiu em um pivô de irrigação para ampliar a produtividade, driblando períodos de seca. “Nós não queremos ser o maior, mas queremos fazer o nosso melhor. Com as tecnologias e as informações dos técnicos da Coopercitrus, estamos nesse caminho”, conclui.
Benefícios do consórcio entre milho e braquiária
O plantio consorciado melhora a produção e a qualidade do solo, reduz os custos de produção e otimiza o uso de recursos naturais.
- Melhoria da fertilidade do solo: a braquiária é uma gramínea que possui sistema radicular profundo, capaz de extrair nutrientes e água do subsolo e de depositar a matéria orgânica produzida por suas raízes e folhas na superfície do solo. Dessa forma, o consórcio com braquiária ajuda a aumentar a fertilidade do solo e a disponibilidade de nutrientes para o milho.
- Controle de ervas daninhas: a braquiária cresce rapidamente e cobre o solo, o que inibe o crescimento de plantas invasoras, que podem competir com o milho por água, luz e nutrientes. Com isso, é possível reduzir o uso de herbicidas para o controle de ervas daninhas.
- Redução da erosão do solo: a cobertura vegetal proporcionada pela braquiária evita a erosão do solo. Além disso, a raiz da braquiária aumenta a sua capacidade de retenção de água e nutrientes.
Suporte que gera resultados
O suporte técnico da Coopercitrus tem sido fundamental para que o produtor José Benedito Segato colha bons resultados na produção de soja e milho na região de Itatinga, SP. Com mais de três décadas de experiência na agricultura, Segato é adepto do básico bem-feito para garantir uma boa colheita. Um dos principais desafios é equilibrar os custos, mas o importante é não deixar de investir. “Se o agricultor quer produzir, precisa adubar, tratar, controlar as pragas. Os custos de produção estão altos, mas o produtor tem que investir. As últimas três safras foram muito ruins, tivemos uma seca que prejudicou muito a lavoura. Nesta safra, eu acredito que vai ser melhor”, afirma o cooperado com a fé inabalável típica dos agricultores.
A média de produção de soja foi de 177 sacas por alqueire colhido, enquanto o milho atingiu 360 sacos de média. Para melhorar cada vez mais os resultados, o produtor apostou na análise de solo localizada com o Geofert da Coopercitrus e aprovou o resultado: “Estou desde a década de 80 cultivando na mesma área. Tem um ponto na fazenda que sempre deu uma produtividade mais baixa. A análise de solo com o Geofert mostrou exatamente no mapa, e o pessoal da Coopercitrus fez as recomendações dos produtos. Com isso, eu consegui melhorar a produção”, comemora. Seguindo à risca todas as orientações e fazendo o planejamento de insumos com o time da cooperativa, Segato já garantiu a compra de insumos para a segunda safra: “A facilidade da Coopercitrus é que encontramos todos os produtos no mesmo lugar, além da assistência dos especialistas”.
Diversificação nas fontes de renda
O cooperado Mário Rossi, de Batatais, SP, começou a cultivar soja como rotação de cultura nas operações de reforma dos canaviais. Os resultados positivos do grão motivaram o produtor a investir cada vez mais na diversificação em cada safra, e a cana vem dando cada vez mais espaço para o cultivo da soja. “Nós vimos na soja a oportunidade de controlar a comercialização da nossa produção e diversificar nossa fonte de renda. Hoje, consideramos a soja como a principal cultura, investimos no plantio de cana-de-açúcar em áreas estratégicas e o milho como a terceira fonte de renda”, revela o produtor. Atualmente, ele vem produzindo em áreas próprias e de terceiros, investindo em tecnologias que aumentam a eficiência, racionalizando custos e mantendo a qualidade do solo.
Assim como João Paulo, Mário também investe em sementes com tecnologia para melhorar seus rendimentos. “Trabalhamos com uma média de cinco cultivares de soja diferentes por safra para ter janela de colheita e ganhos na escolha, além disso testamos novos produtos para continuar crescendo em produtividade”, comenta. Com tantos cuidados, a média de produtividade do produtor cresceu nos últimos anos, passando de 61 para 74 sacas de soja por hectare. “Nesta safra, esperamos alcançar 78 sacas e estamos torcendo para chover no momento correto”, complementa. Para Rossi, a armazenagem de grãos em silos é um dos métodos mais eficazes para preservar a qualidade do produto e garantir a possibilidade de comercializá-lo fora de sua sazonalidade, assegurando melhores condições e ampliando seus rendimentos. “Se não fosse a Coopercitrus, nós não teríamos esse leque de possibilidades. Além disso, compramos todos os insumos com a cooperativa, que tem uma prateleira com os melhores produtos e ótima recomendação dos especialistas”, afirma.
Como aproveitar a segunda safra para aumentar a sua produtividade?
- Janela de cultivo
Ela é fundamental para o sucesso da safrinha. Cada região tem uma janela diferente – devido às condições climáticas – que deve ser respeitada para garantir a maior produtividade. “Cada dia que passa de atraso no plantio do milho pode representar a perda de 1,5 saco. Quanto antes plantar, melhor”, afirma Eduardo Primon, especialista em grãos da Coopercitrus.
- Sementes com tecnologia
O mercado oferece um leque de sementes tratadas, com tecnologias embarcadas, tolerantes a pragas, a baixas temperaturas e a déficit de água, entre outros benefícios. Há também variedades mais tardias e precoces, com ciclos diferentes, que favorecem o planejamento da safra.
- Adubação
Adubo é o alimento da planta. Fazer a adubação correta é fundamental para ter uma safra produtiva. A agricultura de precisão pode ajudar na adubação eficiente. É o caso do Geofert Coopercitrus, que faz a coleta de amostras de solo em pontos georreferenciados, gerando mapas de fertilidade, que indicam as características do solo e permitem uma adubação mais eficaz.
- Controle de pragas
O manejo para prevenção de pragas, como a cigarrinha e o percevejo, é fundamental para a boa produtividade. O Spray Drone é um forte aliado no controle de pragas, pois faz a aplicação no local exato para combater as infestações com praticidade, eficácia e sem amassamento de plantas.
- Espaçamento ideal na distribuição
A distribuição de sementes na quantidade adequada por área garante a melhor produtividade, impede a competição de plantas e promove o melhor aproveitamento de áreas. A tecnologia da Top Planting assegura a distribuição correta de sementes no espaçamento ideal, gerando um melhor arranjo espacial.
- Suporte especializado
O time de especialistas da Coopercitrus é capacitado para oferecer suporte completo, com informações confiáveis e atualizadas, como planejamento do plantio, escolha das sementes, compra de insumos, tecnologias e pós-colheita.