Adjuvantes agrícolas são insumos utilizados na agricultura que não possuem propriedades fitossanitárias – ou seja, não têm a função de proteger as plantas contra pragas e doenças. Porém, são produtos extremamente importantes para a otimização da operação, pois potencializam a tecnologia de aplicação e a performance dos defensivos utilizados na lavoura. Por exemplo:
- Durante de mistura no tanque, os adjuvantes desempenham papéis cruciais, incluindo a solubilização da calda, a compatibilidade entre diferentes produtos químicos, a estabilidade da mistura, a redução de espuma e o controle ou ajuste do pH.
- Na aplicação, os adjuvantes têm impacto na formação do spray, controlando tanto o tamanho quanto o padrão de gotas, aspectos essenciais para minimizar a deriva. Alguns adjuvantes de alta tecnologia podem ainda influenciar o modo como as gotas atingem o alvo, reduzindo os respingos da calda através de um efeito conhecido como anti-rebote.
- Quando em contato com as plantas, os adjuvantes desempenham um papel fundamental ao manter o molhamento, promover o espalhamento e o recobrimento das folhas. Por fim, eles podem afetar a absorção e a translocação dos defensivos e fertilizantes pelas plantas, assim como a retenção e a resistência à lavagem causada pela chuva.
Apesar de sua versatilidade no campo, os pontos máximos de todas essas características só podem ser alcançados com estruturas químicas específicas e distintas entre si. Portanto, para um adjuvante ser considerado multifuncional, seria necessário reunir todas essas químicas distintas em um único produto, em um único frasco, o que não é possível, pois muitas destas químicas são antagônicas entre si. Consequentemente, o que ocorre com parte dos adjuvantes é que prevalecem certas características ou funções em detrimento de outras.
É importante ressaltar que cada defensivo agrícola possui características químicas e agronômicas únicas, e que cada um, demanda um adjuvante específico para otimizar sua performance. Por exemplo: Ao aplicar fungicidas sistêmicos e protetores em uma mesma calda, teremos aspectos agronômicos distintos. O fungicida sistêmico requer absorção e translocação na folha, enquanto o fungicida protetor necessita se espalhar e permanecer na superfície da folha para desempenhar sua função adequadamente. Com o antagonismo das soluções, teremos um único adjuvante com estas duas soluções em um nível excepcional? A resposta é não.
Atualmente, na agricultura brasileira, a maioria das aplicações é feita com adjuvantes cujas verdadeiras funções não são conhecidas. Normalmente, os adjuvantes são escolhidos apenas com base no custo ou em parcerias comerciais. Isso tem levado a uma perda de desempenho de alguns defensivos, com casos em que os adjuvantes degradam os ingredientes ativos (fungicidas, inseticidas, biológicos) e interferem negativamente na aplicação. No entanto, é difícil para o agricultor observar e avaliar esses problemas no campo.
O custo do tratamento de um hectare está principalmente relacionado ao custo dos fungicidas, herbicidas e inseticidas, com apenas uma pequena porcentagem destinada aos adjuvantes e especialidades químicas para melhorar a aplicação.
Na busca pelo melhor custo-benefício dos seus insumos e na escolha do adjuvante ideal para atender aos objetivos específicos das suas aplicações, a DVA oferece um portfólio completo de adjuvantes. Com nossa variedade de produtos, você poderá explorar ao máximo o potencial da sua calda, contando com tecnologias exclusivas que visam potencializar a eficácia da sua aplicação e melhorar a performance. Além disso, o acompanhamento técnico prestado pelo nosso time de especialistas em Cultura na Coopercitrus é fundamental para o sucesso do seu plantio. Não deixe de procurar a Coopercitrus mais próxima e descubra como explorar todo o potencial da sua lavoura.
Natália Gonçalves
Diretora Global de Pesquisa e Desenvolvimento de Adjuvantes do Grupo DVA
André Rossi
Gerente do Departamento de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Coopercitrus.