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Citricultura em transformação: superando desafios e construindo o futuro

Os desafios enfrentados pelos citricultores nunca foram tão complexos. E a pergunta que paira na mente de todos é: como será o futuro da citricultura? Em entrevista à Revista Coopercitrus, Antonio Juliano Ayres, gerente-geral do Fundecitrus, afirma que a resposta está ancorada em três pilares: conhecimento, inovação e sustentabilidade.

Engenheiro agrônomo pela Universidade de São Paulo com mestrados em Fitotecnia pela Unesp/Jaboticabal e em Citricultura pela Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, Ayres traz uma ampla experiência ao compartilhar suas visões sobre os desafios e oportunidades da citricultura

brasileira,destacando o papel crucial da pesquisa e da inovação na superação de problemas como o greening, a doença mais devastadora do setor.

Coopercitrus — O Brasil hoje é o principal produtor de laranja do mundo, e essa agricultura brasileira passou por uma transformação muito significativa nos últimos 20 anos. Quais foram as principais mudanças nesse período e como o perfil do setor evoluiu?

Ayres — O citrus está se tornando uma fruta premium porque a cultura se tecnificou muito e a produtividade dobrou em 20 anos, embora tenhamos enfrentado problemas muito sérios no passado como o cancro cítrico, a morte súbita, a CVC (Clorose Variegada dos Citros) e, agora, mais recentemente, o greening. A citricultura se transformou, no sentido de novos porta-enxertos e dos pomares mais adensados. A irrigação, que era cerca de 3% a 4% da área, hoje, nos pomares adultos, já está próxima de 40%. Hoje buscamos uma fruta de qualidade, tanto para o mercado in natura quanto para o suco pronto para beber, o NFC (Not From Concentrate), ou seja, suco de laranja não concentrado. Temos uma série de desafios mais recentes como o greening, as mudanças climáticas com chuvas mais escassas, temperaturas mais altas e a migração, com a citricultura buscando áreas mais isoladas em relação ao greening. A citricultura está pujante, mas em algumas regiões enfrenta problemas muito sérios com o greening. No entanto, nós conseguimos superar os problemas no passado e também teremos sabedoria e discernimento para superar o atual cenário com o greening e as mudanças climáticas para ter uma fruta de qualidade e de forma sustentável.

Coopercitrus — Quais os principais desafios enfrentados pelos citricultores brasileiros atualmente?

Ayres — Entre os principais desafios que enfrentamos hoje, o primeiro é a questão fitossanitária. Diferente das outras pragas e doenças, para se obter sucesso no manejo, já que ainda não existe uma laranjeira resistente, estamos trabalhando muito na área de biotecnologia. Estamos no processo e, no médio e longo prazo, devemos ter uma solução paliativa. É uma doença que depende de uma ação coletiva. O combate ao greening é como o combate à dengue. Para se obter sucesso, é preciso pensar na microrregião. Se você cuidar do seu quintal naquele bairro, mas ninguém cuida do mosquito da dengue na prevenção, não terá sucesso; com o greening é a mesma coisa. É preciso fazer um trabalho coletivo, educacional, de controle do psilídeo e de eliminação das plantas doentes em áreas não comerciais. Trata-se de um trabalho conjunto. Outro ponto é que, para se obter altas produtividades com os porta-enxertos atuais, em 70% a 80% das áreas citrícolas hoje é necessária a utilização de irrigação. A água é um bem cada dia mais escasso, proveniente de rios e poços. O citricultor também tem que buscar propriedades que tenham essa disponibilidade de água. O mundo exige qualidade, uma fruta mais sustentável, que leve em consideração o meio ambiente. Em termos de sustentabilidade, de reserva legal, de cuidado com a fauna e flora, somos exemplo para o mundo. O trabalho da Embrapa mostrou que, entre 129 países no mundo, as regiões de São Paulo e do Triângulo Mineiro são casos de sucesso, um exemplo em termos de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Então, precisamos continuar sendo os maiores produtores e os mais competitivos, porém seguindo essas premissas de sustentabilidade. Esse é o grande desafio da citricultura e da agricultura.

Coopercitrus — Temos observado uma migração da produção de laranja para novas regiões do Brasil. Quais os principais motivos para essa mudança?

Ayres — Acredito que o estado de São Paulo tem áreas com um certo isolamento, disponibilidade de água, presença de mão de obra e, em muitos municípios e áreas, oportunidade para o citricultor plantar no próprio estado, que é a área mais propícia e próxima das indústrias processadoras. Quando falamos em migração, a palavra mais correta é a escolha da área em locais com baixa incidência de greening ou com menor densidade de pomares, ou em áreas onde o produtor tem o espírito de trabalhar de forma consorciada, em parceria e de forma integrada. Qual o lugar mais interessante para a escolha da área de migração? O próprio estado de São Paulo tem áreas com essa baixa incidência. Por exemplo, a região noroeste do estado, de Chávez, Votuporanga, Ilha Solteira, tem índices de 1%, 2%, 3% de greening. O extremo sul, na região de Capão Bonito, tem índices baixíssimos. Existe todo o oeste do estado de São Paulo, região de Araçatuba, Tupã, Presidente Prudente, onde os citrus não estão presentes. Então, temos oportunidades no próprio estado de São Paulo. Além de São Paulo, a região do Triângulo Mineiro tem índices baixíssimos, de 0,5%, mas lá a água é escassa. O Mato Grosso do Sul, pela proximidade com o estado de São Paulo, também é uma região que tem disponibilidade de água, mas tem restrição de mão de obra; os citricultores vêm buscando essa região como alternativa. Esse processo de mudança de região sempre ocorreu. A citricultura saiu das regiões de Sorocaba e Limeira, veio para Araraquara e Bebedouro, e depois foi para a região de São José do Rio Preto. Com o problema da CVC e do cancro, migrou para a região Sudoeste, que inclui Santa Cruz do Rio Pardo e Avaré, e agora, a citricultura está voltando para outras regiões. Também há um outro ponto muito importante: por exemplo, na região de Araraquara, onde surgiu o greening, houve uma época em que se reduziu o plantio de laranja e foi feito um vazio sanitário. Com isso, a incidência da doença diminuiu drasticamente e o citricultor está voltando a plantar, com índice de 15% a 18%, quando no passado era de 30% a 40%. A migração é, às vezes, momentânea; é aguardar o momento em que a doença reduz naquela microrregião para voltar a plantar em um segundo momento.

Coopercitrus — Qual o perfil típico dos novos produtores de laranja?

Ayres — Na década de 60, 70 e 80, quando surgiu a citricultura de laranja para a indústria, 99% dos pomares eram em sequeiros, sem irrigação. Os citricultores plantavam duas ou três variedades, majoritariamente a pêra, a valência, a natal e o limão cravo. Hoje, temos cerca de 10 variedades de laranja sendo plantadas, quatro ou cinco diferentes porta-enxertos, fora os que estão em teste. Aquela citricultura que não era irrigada hoje é totalmente irrigada. E as pragas existentes no passado, que eram o ácaro da leprose e a mosca das frutas, hoje, com a globalização, os problemas do mundo todo chegaram aqui. Temos praticamente todas as pragas e doenças que são marcantes no mundo. Então, o citricultor atual, para ser eficiente, tem que ser muito bem assessorado por uma cooperativa, por um consultor que tenha um conhecimento mais aprofundado. Ele tem que cuidar do pomar de segunda a domingo, nos 365 dias do ano. A exigência para quem vai ser citricultor hoje é muito grande, porque os patamares para se tornar competitivo são de altíssima exigência. As necessidades de práticas no pomar são mais do que semanais. Anteriormente eram mensais, ou a cada dois meses; por isso, o perfil mudou totalmente. A citricultura é a cultura que provavelmente mais remunera por hectare hoje, entre as principais; porém, é a mais complexa.

Coopercitrus — Como o Fundecitrus tem apoiado os citricultores brasileiros, especialmente no combate a doenças e na promoção de práticas sustentáveis? Quais têm sido os principais projetos e iniciativas desenvolvidas pela instituição?

Ayres — O Fundecitrus é uma instituição que tem se transformado diante das necessidades. A instituição vai completar 50 anos daqui a três anos. Inicialmente, era um Fundo de Defesa; depois, tornou-se também de apoio à educação e transferência de tecnologia. Num segundo momento, com a complexidade da cultura, ela também se inseriu na questão de pesquisa, ciência e tecnologia, e na parte sanitária. Mais recentemente, nos últimos 10 anos, estamos nos inserindo em todas as áreas importantes para manter a competitividade. Por exemplo, hoje, somos responsáveis pela PES (Pesquisa de Estimativa de Safra) e pelo inventário de árvores, em parceria com a Unesp de Jaboticabal, a USP de Ribeirão Preto e a Markestrat. Mais recentemente, estamos fomentando a pesquisa para melhorar a questão da colheita, como semi-mecanizar e, quem sabe no futuro, mecanizar, já que o manejo da cultura é extremamente complexo e a mão de obra está cada dia mais escassa. Outro tema muito importante no qual o Fundecitrus está envolvido é a questão de boas práticas em sustentabilidade, informando a lista dos produtos que podem ser utilizados e que são permitidos para que o mercado importador aceite o nosso suco e a nossa fruta. Temos a lista Protecitrus (Produtos de Proteção da Citricultura), e a Coopercitrus está conosco também nessa parceria. Também temos uma questão educacional que é muito importante: o mestrado profissionalizante, pelo qual já formamos cerca de 250 engenheiros agrônomos que têm título de mestre ou especialização. Tudo que o Fundecitrus faz é gratuito, desde o acompanhamento no campo, as pesquisas, o diagnóstico das doenças, as revistas, os manuais e os seminários. Nesse sentido, nossa parceria com a Coopercitrus é muito grande, no papel educativo e de transferência tecnológica. Por exemplo, na semana passada, O Fundecitrus organizou um evento em Jales, com um apoio marcante da Coopercitrus, que atua fortemente naquela região do estado. O Fundecitrus sempre trabalha em parceria com o Estado, com as cooperativas, com o citricultor, e atuamos de A a Z nessas áreas todas para manter a citricultura cada dia mais pujante e forte.

Coopercitrus — Quais as recomendações do Fundecitrus para que o citricultor mantenha a competitividade?

Ayres — É muito importante que o citricultor esteja próximo do Fundecitrus, da Coopercitrus, e que esteja muito bem assessorado por consultores que tenham o conhecimento mais atualizado, porque a informação tem mudado muito e isso ocorre em uma velocidade brutal. Então, hoje, o maior patrimônio que o citricultor tem é o conhecimento, é ter uma equipe bem qualificada e treinada; nesse sentido, a Coopercitrus e o Fundecitrus contribuem muito com o citricultor. As informações sobre os melhores produtos a serem utilizados na propriedade, com o melhor custo-benefício…  enfim, essa proximidade dos citricultores junto às cooperativas, como a Coopercitrus e o Fundecitrus, e essa boa assessoria, são fundamentais para que se esteja no front do conhecimento e da competitividade.

Coopercitrus — As dificuldades enfrentadas pela produção de laranjas na Flórida nos últimos anos geraram novas oportunidades e desafios para o setor brasileiro. Como o mercado de laranja brasileiro foi impactado por essa situação?

Ayres — Antes de 2004, o greening estava restrito aos continentes asiático e africano. Em 2004, foi detectado no estado de São Paulo; em 2005 no estado da Flórida; em 2006, em Cuba e depois em toda a América Central. Hoje, a doença saiu do vetor da Flórida e já está, desde 2016, na Califórnia. Com isso, a produção nessas regiões mais tradicionais, por uma não ação imediata em termos de manejo e produção de mudas em ambiente protegido, foi caindo ao longo do tempo. Hoje, a Flórida, que produzia de 180 a 240 milhões de caixas, está produzindo 18 milhões de caixas, apenas 10% do que se produzia. A citricultura sucumbiu e foi destruída. Com isso, esse mercado foi para a região do México e, principalmente, para o Brasil. Mas, tanto no México quanto em São Paulo, temos a presença do psilídeo e da bactéria transmissora. A doença está presente nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, até onde se sabe. Além disso, está presente também no Paraguai, na Argentina e no Uruguai. Então, não adianta achar que o mundo é um céu de brigadeiro, porque o problema que afligiu a Flórida está afligindo São Paulo agora, com índices de 38% no ano passado e tendência de crescimento neste ano; há regiões onde o índice é de 70%, como a região de Limeira e Brotas.

Tem outras regiões onde o índice é bem baixo, como a região Noroeste de Votuporanga, com 2%, e regiões do Triângulo Mineiro. Então, temos que fazer o dever de casa e prevenir até que um dia tenhamos a solução. O que é isso? É eliminar a doença enquanto os índices são baixos, fazer o controle do inseto transmissor e realizar esse trabalho coletivo, pois as laranjeiras, quando são mais jovens, estão muito mais suscetíveis à doença. Depois, no momento de plantas adultas, o processo de redução da produção é mais lento. Este é um momento de reflexão que exige a união de todo o setor. O governo do estado de São Paulo tem dado um apoio forte agora e temos que fazer isso de forma integrada com a Coopercitrus, com o Fundecitrus, com os citricultores, para obter sucesso até que a pesquisa, na qual estamos investindo fortemente, traga uma nova estratégia de manejo ou de controle dessa doença.

Coopercitrus — Quais as perspectivas para a citricultura brasileira nos próximos anos, considerando as mudanças climáticas e o avanço tecnológico? Mercado, conco rrência, consumo, etc.

Ayres — Acredito que, no curto e médio prazo, estamos em um momento de escassez de laranja, com preços altos e alto risco de greening em algumas regiões. Mas será que estamos vivendo um momento de risco ou de oportunidade? Provavelmente é de oportunidade com risco. Quem souber onde plantar, como conduzir, vai ter uma cultura muito interessante. O grande dilema que vivemos é que, como os preços do suco estão muito elevados, assim como o da laranja, isso leva a uma queda no consumo. O mercado mundial pode aprender a consumir outros sucos e não apenas o suco de laranja, e podemos perder parte desse espaço. Então, para o negócio ser bom, tem que ser bom para todos. Estamos em um momento, nos próximos anos, de vento a favor, mas teremos que aprender a produzir laranja a custos mais baixos para abastecer o mundo e para que esse suco tenha qualidade e seja palatável, de forma que o consumidor continue a consumir suco de laranja. Afinal, é o suco mais consumido do mundo

Greening: O desafio implacável da citricultura

A Revista Coopercitrus também conversou com Renato Beozzo Bassanezi, pesquisador do Fundecitrus, sobre a atual realidade do greening no Brasil. Com vasta experiência em Fitopatologia, Bassanezi é reconhecido por seu trabalho na caracterização dos danos causados pelo greening e pela leprose, duas das doenças mais devastadoras na citricultura, afetando diretamente a produção e a qualidade dos frutos.

Engenheiro Agrônomo pela Esalq/USP, com mestrado e doutorado na mesma instituição, Bassanezi tem sido um dos principais pesquisadores do Fundecitrus desde 2000, além de colaborar como professor no Departamento de Fitopatologia da Esalq/USP. Sua atuação se concentra na avaliação de práticas de manejo e cultivo que possam mitigar o avanço dessas doenças, buscando soluções para um dos maiores desafios enfrentados pelos citricultores brasileiros.

Coopercitrus — Como está a situação do greening atualmente no Brasil?

Renato Beozzo Bassanezi — Nos últimos cinco anos a incidência do greening se mantinha estável, entre 16% e 18% das plantas nos pomares. Porém, desde 2020, notamos um aumento significativo, ano após ano, tanto na presença da doença quanto na população do inseto transmissor, o psilídeo. O greening, que estava em torno de 18%, hoje atinge cerca de 38% dos laranjais, o que é bastante preocupante.

.Coopercitrus — O greening está concentrado em alguma região específica?

Bassanezi — O greening está presente em vários estados brasileiros, tendo sido descoberto inicialmente no estado de São Paulo, na região de Matão e Descalvado. As regiões com maior incidência da doença são Limeira e Porto Ferreira, onde cerca de 70% das plantas estão infectadas. Outras áreas severamente afetadas incluem Brotas, Avaré e Duartina, com mais de 50% de plantas doentes.

A região de Votuporanga tem menos de 2%. No sul do Triângulo Mineiro, regiões como Comendador Gomes, Prata e Frutal têm menos de 0,5% de incidência, e no extremo sul de São Paulo, na região de Itapetininga, o índice é de 11%. Esses dados são do ano passado, e estamos finalizando o levantamento de 2023 para obter um novo panorama da doença.

Coopercitrus — Como os citricultores lidam com essa doença?

Bassanezi — Os produtores devem seguir as recomendações existentes, pois o greening ainda não tem cura. Uma vez que a planta está doente, não há como recuperá-la. As medidas preventivas baseiam-se em dois pilares fundamentais: a eliminação das plantas doentes para evitar que a bactéria se multiplique e seja transmitida pelo psilídeo e o controle preventivo do inseto, para impedir que ele se alimente das plantas sadias e espalhe a doença. É um manejo complexo que exige a participação de todos os produtores, similar ao combate à dengue, onde é necessário eliminar os focos de água parada para prevenir a proliferação do mosquito. Da mesma forma, é imprescindível que os citricultores eliminem as plantas infectadas e reduzam a população de psilídeos, em uma ação coordenada e regional.

Coopercitrus — A colaboração entre pesquisadores, governos e citricultores têm contribuído para a formulação de políticas públicas eficazes no combate ao greening?

Bassanezi — Desde que o greening foi relatado no estado de São Paulo, há 20 anos, o Fundecitrus trabalha intensamente no combate à doença. Avançamos significativamente no conhecimento do inseto transmissor, na forma como ele se dissemina e nas melhores práticas para controlá-lo. Apesar dos esforços, ainda não encontramos uma cura para as plantas infectadas, o que torna o manejo preventivo fundamental. Recentemente, temos investido em pesquisas para desenvolver plantas mais resistentes à bactéria, buscando genes de resistência em parentes distantes dos citros, como algumas espécies encontradas na Austrália. Embora a solução definitiva ainda não tenha sido encontrada, essas pesquisas representam um passo importante para o futuro da citricultura.

Coopercitrus — Com as informações e práticas adotadas, qual é a expectativa para o futuro da citricultura no Brasil?

Bassanezi — Esperamos que os produtores adotem cada vez mais as práticas recomendadas pelos nossos agrônomos. Por exemplo, uma das principais causas do aumento da população de psilídeos era a falta de rotação de inseticidas com diferentes modos de ação, o que levava à seleção de populações resistentes. Agora os produtores estão aprendendo, embora a duras penas, que é essencial variar os produtos para manter a eficácia no controle do inseto. Em regiões com alta incidência de greening, o controle do psilídeo continua crucial, mesmo em pomares doentes, para evitar que o inseto transmita a bactéria para pomares novos. Plantar um pomar jovem ao lado de um pomar contaminado, sem o controle adequado, resulta na rápida infecção das novas plantas, comprometendo sua produtividade a longo prazo.

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