CULTURAS

Com tecnologia, cooperado conquista salto na qualidade das laranjas de mesa

Sanhaço Agropastoril melhora protocolo de manejo, com suporte e tecnologias da Coopercitrus, para produzir frutas de alto padrão para o varejo.

A cada dia que passa, a citricultura se torna uma das atividades mais dinâmicas da agricultura e é comum ouvirmos dos citricultores que produzir laranjas não é uma tarefa para amadores. Afinal, manter o padrão de qualidade da fruta diante das intempéries climáticas e fazer um manejo adequado de pragas e de doenças, tem desafiado os produtores rurais. Nesse contexto, a experiência, o conhecimento e as novas tecnologias se tornaram peças fundamentais para garantir aumento de produtividade e competitividade do setor.

Referência na produção de laranja para mesa, a Sanhaço Agropastoril, de Avaré, SP, encontrou no time de especialistas da Coopercitrus a aliada forte para produzir frutas de alta qualidade e essa parceria tem gerado bons frutos. Para alcançar os resultados tão desejados, a empresa investe em melhorias em todo o processo produtivo, desde os cuidados com o solo, a escolha das mudas e as tecnologias aplicadas.

“A empresa já tinha uma produtividade interessante, mas precisava de um suporte técnico para conduzir melhor a produção, não só o aumento de produtividade, mas a qualidade da fruta e todo o manejo. Eu já conhecia o trabalho da Coopercitrus, sou um dos primeiros cooperados da filial de Limeira, e quando assumi esse desafio, selamos essa parceria”, Aloízio Lino de Souza, gerente geral da empresa e responsável pela área de fruticultura.

A Fazenda Sacramento, em Avaré, SP, possui 275 hectares de laranja, que produzem uma média de de 1.300 caixas por hectare. Atualmente, a produção é dividida em partes iguais para a indústria e varejo, mas a meta é aumentar em 70% a destinação para mercado de mesa.

Foco no padrão de qualidade

O protocolo de manejo desenvolvido para a propriedade focou em soluções de agricultura de precisão, com a análise de solo georreferenciada, através do Geofert, e na correção de solo com aplicação de insumos a taxa variadas. “A qualidade de casca é muito importante para fruta de mesa e a tecnologia tem sido um fator importante para obter esse resultado, com aplicação de insumos na dosagem e no tempo certo”, afirma Aloízio.

A capacitação de mão de obra, o controle e o monitoramento dos resultados na lavoura foram outras medidas aplicadas pela gestão: “Estamos em um processo de modernização e passamos a produzir de forma organizada, com a implantação dos índices de DRIs (Ingestão Dietética de Referência), onde avaliamos a nutrição de solo versus produtividade, quanto foi comercializado, o que foi destinado para o varejo ou para a indústria. Essa tem sido uma ferramenta importante para decidir em qual área devemos renovar os pomares e quais são os parâmetros a seguir no campo”.

O sucesso está nos detalhes

A qualidade da fruta depende de uma série de fatores relacionados às suas condições intrínsecas e as manipulações durante todas etapas de cultivo.

O especialista em Citros da Coopercitrus, Celso José da Silva, explica que o uso inteligente dos insumos interfere diretamente no resultado agrícola e existem cuidados específicos que, muitas vezes, acabam passando despercebidos pelos agricultores. “Trabalhamos com parâmetros durante a aplicação dos insumos.  Por exemplo, a escolha do bico errado durante a aplicação dos insumos pode interferir nos resultados. Com a regularização correta do equipamento, utilização correta do bico, aplicamos os insumos na dosagem correta, evitando desperdícios”, explica Celso.

“Essas pequenas mudanças foram implementadas e os resultados foram aparecendo. Hoje, já temos outra fruta e o mercado reconhece a melhoria de qualidade”, completa Aloízio.

Investimento contínuo

O greening é uma ameaça para a produção citrícola. Por ainda ser uma doença sem cura, é essencial adotar estratégias preventivas de manejo para reduzir sua disseminação, progresso e danos. “Com o crescimento da doença na região central, temos investido no manejo integrado e na aplicação de defensivos regularmente nos pomares. Os custos de produção de laranja são altos e devemos continuar investindo. Essa região, antes, não se justificava a irrigação, mas de um tempo para cá isso mudou. Estamos estudando a possibilidade de implantar esse sistema”, adianta Aloízio.

Além de citros, a Sanhaço Agropastoril cultiva 100 hectares de banana e 14 hectares de caqui em Avaré, e trabalha com bovinocultura de corte ereflorestamento no Mato Grosso do Sul. “Antigamente, Avaré era considerada a nova fronteira na produção de laranja, mas isso também mudou e pensamos futuramenteinvestir na produção de citros no Mato Grosso”.

Parceria e sintonia

Com portfólio completo de produtos, serviços de tecnologia e suporte técnico com especialistas, a Coopercitrus segue fortalecendo os citricultores, garantindo as melhores oportunidades e a solução dos principais desafios, com excelente custo-benefício. A Sanhaço Pastoril atesta a qualidade do atendimento da Cooperativa. “Essa parceria é acima de satisfatória”, enfatiza Aloizio. “O aceite às nossas sugestões e a troca de experiências tem contribuído e muito para acerto dentro da lavoura. Existem discordâncias, mas juntos vamos analisando o que é melhor. Essa integração faz com tenhamos um equilíbrio nas nossas ações”, completa Celso.

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