Com a crescente demanda por alimentos e produtos derivados da agricultura, será necessário um aumento de 60% na produção mundial de alimentos até 2050 (FAO). Assim, cada vez com mais frequência as áreas agrícolas estarão sujeitas a uma produção intensiva e competitiva.
Anualmente, as pragas e doenças reduzem de 20% a 40% os rendimentos potenciais das culturas agrícolas. Desse modo, problemas fitossanitários devem ser superados para que se obtenha melhores resultados produtivos.
Dentre as estratégias de manejo integrado de pragas e doenças (MIP) destacam-se os defensivos agrícolas, também chamados de agrotóxicos, pesticidas ou produtos fitossanitários.
A comercialização de defensivos agrícolas e afins, nos últimos dez anos, cresceu 44,1% (figura 1). Em 2020 (últimos dados disponíveis), a venda desses produtos foi de 686,35 mil toneladas de ingredientes ativos, aumento de 9,5% nas vendas internas de defensivos “químicos e bioquímicos” em relação a 2019.
Figura 1. Comercialização de defensivos e afins, em mil toneladas de ingredientes ativos.
Os defensivos são importantes para qualquer sistema de produção na agricultura moderna, independente da origem de seu princípio ativo, seja sintético ou biológico.