CULTURAS

Geofert: o guia para você produzir mais e gastar menos

Cooperados comprovam os benefícios dessa tecnologia e colhem bons resultados, com aumento da produtividade, redução de custos e melhor rentabilidade.

A escassez dos insumos no mercado e o consequente aumento nos custos de produção estarão entre os principais desafios do produtor rural nas próximas safras. Um bom planejamento e o uso racional dos produtos são medidas indispensáveis para preservar a qualidade na produção e fazer a conta fechar positivamente. Nesse contexto, a agricultura de precisão vem ganhando ainda mais evidência entre os produtores, pois ajuda a conhecer as variações nas lavouras e a tomar melhores decisões baseadas em dados.

Acompanhando os avanços tecnológicos, a Coopercitrus assumiu o compromisso de tornar as tecnologias cada vez mais acessíveis aos cooperados, por meio de produtos e serviços de agricultura de precisão e de apoio técnico especializado.

O Geofert, tecnologia que faz o mapeamento detalhado da fertilidade do solo, se tornou um importante aliado para os nossos cooperados, uma vez que permite conhecer a real situação de cada talhão. Com ele, o produtor tem um mapa preciso da variabilidade de solo e, assim, pode fazer correções com mais inteligência e precisão, melhorando a gestão dos fertilizantes e aumentando o potencial produtivo por área.

“A fertilidade do solo é um dos fatores que influencia diretamente a produtividade e a qualidade de qualquer lavoura. Gosto de usar uma comparação simples: quando vamos fazer um exame de sangue, ele nos mostra como está o nosso organismo e se devemos tomar alguma medicação para melhorar a saúde. O mesmo acontece com a análise de solo, que vai informar quais são os insumos e a quantidade exata dos nutrientes que o solo necessita para se restabelecer e produzir mais”, explica o supervisor de Serviços de Tecnologia Agrícola da Coopercitrus, Lucimar Antonio Gomes.

Se esses fatores já são relevantes em tempos normais, no cenário de altos custos e falta de insumos, eles se tornam ainda mais importantes.

Geofert e sua funcionalidade

A coleta das amostras de solo georreferenciadas pelo Geofert é feita por um tecnificado amostrador de solo equipado com um comando automático que permite maior precisão na hora da coleta e menor índice de contaminação.

O mapeamento das áreas é feito por meio da plataforma Coopercitrus Campo Digital. As informações são encaminhadas para a equipe de projetos, que gera os mapas com os pontos de coletas em grids (um a dez hectares) ou zonas de manejo (com base na resposta da planta — desenvolvimento e produtividade). Em seguida, com o apoio de um aplicativo, o técnico operador do Geofert navega nesses pontos e faz a coleta das amostras com precisão e agilidade.

Cada amostra é identificada, catalogada e enviada para um destes laboratórios: Fundação Coopercitrus Credicitrus, em Bebedouro, SP; Laboratório da Unidade de Negócios de São Sebastião do Paraíso, MG; Ribersolo, de Ribeirão Preto, SP; Safrar, de Uberlândia, MG; e Athenas, de Jaboticabal, SP.

Os resultados laboratoriais são interpolados ao mapa de coleta, gerando mapas de corretivos e fertilidades em taxas variáveis.

Os mapas de fertilidade auxiliam na recomendação de fertilidade mais precisa, contribuindo para a identificação da medida corretiva mais eficaz, o que evita o desperdício de produtos e promove melhores resultados da lavoura.

A assertividade nas aplicações dos insumos tem conquistado os cooperados: “O Geofert tem o papel fundamental de contribuir com a tomada de decisões e a programação na compra de insumos. Para atender à demanda do cooperado, a Coopercitrus vem ampliando sua estrutura, contando com 15 tecnificados amostradores de solo acoplados em quadriciclos e tratores de 25 cv. Foram 2.500 cooperados atendidos em 2021, um total de 160.000 hectares otimizados”, enumera Lucimar.

Soja mais produtiva

O cooperado Antônio de Paula, de Viradouro, SP, se surpreendeu com a melhora do perfil de seu solo impulsionado pelo uso do Geofert: “É importante investir na tecnologia, se não a gente fica para trás. Aqui, aproveitamos as oportunidades e a assistência técnica da Coopercitrus e estamos muito satisfeitos. Com o Geofert, temos conquistado resultados significativos na produção. Antigamente, produzíamos uma safra por ano, hoje, conseguimos produzir três. Com o manejo correto do solo, vamos mantendo o histórico do solo e, com esses dados, fica mais fácil trabalhar. O segredo do sucesso é acompanhar a tecnologia e utilizá-la para conquistar os melhores resultados”.

Renato de Paula, filho de Antônio, confirma a qualidade do serviço de amostragem de solo georreferenciada: “Investimos na tecnologia na safra 2019/20 na rotação de cana com a soja. Os resultados são nítidos, com a área ficando toda uniforme. Com o sistema convencional, gastávamos muito com calcário, potássio e gesso e não tínhamos resultados. Com a análise, descobrimos que o solo tinha várias falhas, especialmente falta de potássio. Corrigimos essa falta e paramos de gastar dinheiro em áreas que não precisavam. Também associamos outras tecnologias como GPS, piloto automático, plantadeira de precisão e temos conseguido bons resultados a cada safra”.

Satisfeito com os resultados, pai e filho pretendem continuar investido em tecnologias para alcançar uma alta performance na lavoura: “A meta é fazer uma aplicação 100 % de taxa variadas. Agora, não podemos parar de investir em tecnologia!”.

Limão de alto valor

Há três anos, o citricultor Luiz Augusto Marino, de Bebedouro, SP, utiliza o Geofert com a Coopercitrus e considera o custo-benefício e a precisão os principais diferenciais para a boa produção de limão.

“A margem do lucro do produtor é pequena, então, precisamos ganhar com o uso consciente de insumos. Com a amostragem de solo, é possível enxergar como está a lavoura e quais são os nutrientes que ela precisa. Fazemos as adubações de acordo com a necessidade do solo”, explica.

Para ele, aliar a tecnologia à gestão da fazenda é um excelente investimento para quem busca melhorar os resultados. “É um investimento com retorno garantido. Quando eu corrijo o solo, economizo em insumos, em tempo de aplicação, em diesel. Com isso, temos uma produção economicamente sustentável e fechamos a conta”, analisa.

Marino faz análise de solo na área total todos os anos. De acordo com ele, “Até que se corrija o perfil do solo, a amostragem deve ser feita ano a ano, com aplicações localizadas. Depois dessa correção, podemos fazer um ano sim e o outro não. Vale a pena fazer com a Coopercitrus pela praticidade, agilidade e precisão”.

A assistência técnica de qualidade é outro fator importante. “Conversando com a equipe técnica da Coopercitrus, percebemos a necessidade de investir em tecnologia. Trata-se de uma equipe qualificada e bem-informada, que nos motiva e incentiva a buscar melhores resultados”, afirma o citricultor.

Cana com melhor retorno

Conhecer as necessidades do solo otimizou os custos de produção em 15 %do negócio familiar do cooperado William Semensato, de Novo Horizonte, SP. O produtor fez o Geofert em uma área de 1.450 hectares de cana e soja.

“Em 2017, chegamos no limite máximo de produtividade em cana e não conseguimos mais avançar. Percebemos que uma parte da lavoura tinha boa produtividade e a outra, não. Com o Geofert, descobrimos, de forma detalhada, quais nutrientes estavam limitando essa produtividade. Com a correção feita, tivemos uma economia de 15 % nos insumos e mantivemos a produtividade, mesmo num ano de quebra de produção, em virtude da falta de chuva”, relata.

Antes de investir no Geofert, o produtor aplicava uma quantidade fixa de calcário e gesso a cada dois anos na lavoura: “Tudo era feito na base do achismo e, por isso, não tínhamos os resultados desejados. Começamos a investir na análise de solo em 550 hectares de cana e, posteriormente, avançamos, aplicando também na área de soja. Agora, tudo é aplicado na dose certa com os nutrientes necessários para o solo”.

William não abre mão do suporte técnico da Coopercitrus para a tomada de decisão: “A assistência que a Coopercitrus presta é muito importante. Não adianta levantar todas as informações sobre o solo e deixar esse relatório dentro da gaveta. É preciso pedir orientação a um especialista que saiba interpretar todos esses dados e colocar em prática na lavoura. Tenho sorte de ter a Coopercitrus na região. Aqui, sentamos com a consultora da cooperativa, que traça conosco todos os parâmetros para fazer esse trabalho de correção de solo”, pontua. Sobre o futuro, William é categórico: a tecnologia é uma ferramenta essencial para manter a rentabilidade e a produtividade da lavoura: “Se não investir em tecnologia, é difícil manter o negócio. A tecnologia bem fundamentada e levada a sério dentro da propriedade é uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade. Além disso, os produtos estão cada vez mais caros e, com a tecnologia, conseguimos ser bem assertivos. É possível produzir mais gastando menos”.

ESPAÇO RESERVADO
PARA ANÚNCIOS

Compartilhar nas redes sociais